quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Saudades da infância



Saudades da minha infância, da família reunida do carinho da minha mãe de poder sentar na calçada ficar jogando conversa fora, momentos que não voltam mais. Minha mãe! Há se eu pudesse te abraçar agora e dizer o quanto eu te amo. Há se eu pudesse voltar no tempo por um instante, em algum desses momentos que quando a gente tem todos os dias junto da família, não damos o valor que deveríamos dar, que pena que nós só descobrimos isso quando não temos mais esse aconchego de ter por perto pai, mãe, irmão, tia, primos que tanta falta eu sinto, falta de uma simples felicidade de estar perto deles nem que fosse por um instante. Acho que a felicidade que todos nós procuramos está nas pequenas coisas do dia a dia, e nós sempre estamos preocupados em encontrar essa tal felicidade e não nos damos conta de que ela está ali bem perto de nós ao alcance de nossas mãos. Afinal eu ainda não consegui entender por que nós crescemos e não trazemos aquela espontaneidade que temos quando crianças. Que bom seria se a vida fosse doce como um sorriso de uma criança, como a brisa que bate no rosto, como o sol que nos aquece, como a lua que ilumina a noite, como o brilho das estrelas em uma noite de verão, como o perfume das rosas nos dias de primavera. Nós deveríamos viver a vida a cada instante como se fosse o último das nossas vidas. Assim talvez nós poderíamos dar mais valor as pequenas coisas que nos rodeiam. Preocupados com nós mesmos não conseguimos olhar para o lado ver a beleza de um pássaro voando, e ainda nos achamos no direto de questionar com Deus porque não somos felizes.
Autora: Luziane R. Andrade

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